A partir de 2023, o ecossistema de Geração DistribuÃda (GD) é alterado pelo vigor da Lei
14.300, que incluà a cobrança da tarifa TUSD Fio B para projetos de geração de energia
de forma distribuÃda. Nesse contexto, a viabilidade de investimento nesse tipo de
empreendimento passa a ser questionada, por conta da diminuição dos fluxos de retornos
obtidos. O presente trabalho analisa esse cenário com foco na geração fotovoltaica no
estado do Rio de Janeiro, contemplando dois estudos de casos com modelos de
investimento diferentes e atendidos pela mesma empresa concessionária distribuidora, a
Light S.A. O artigo prevê uma contextualização do avanço da matriz elétrica brasileira e
dos marcos regulatórios que controlam esse formato de geração, de forma a situar o cenário
onde os projetos são aplicados. Para cada caso analisado, foi realizado um levantamento
dos custos e despesas envolvidos para o levantamento do projeto e a capacidade de geração
de cada um deles. Com esses dados, é possÃvel projetar os fluxos de retorno e descontá-los
para valor presente por meio do custo de capital dos projetos. Por fim, foram selecionados
indicadores econômicos para definir uma conclusão em relação as suas atratividades
financeiras.
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